Durante agenda no interior de São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defendeu que o Primeiro Comando da Capital (PCC) seja reconhecido pela legislação brasileira como um grupo terrorista.
Segundo o governador, a classificação se justifica pelo histórico de violência da facção e pelo impacto que suas ações provocam na segurança pública e na vida da população. Tarcísio relembrou os episódios de maio de 2006, quando ataques coordenados atribuídos ao PCC resultaram em incêndios de ônibus, rebeliões em presídios e mortes de agentes públicos em serviço.
“Um grupo que age como o PCC agiu lá atrás tem que ser classificado como grupo terrorista. Aquelas ações têm que ser classificadas como ações de terrorismo. Um grupo que impõe o medo, que queima ônibus, que tenta se sobrepor ao Estado e dominar territórios, está se impondo pelo terror e precisa ser classificado como terrorista”, afirmou o governador.
Tarcísio explicou que a mudança de enquadramento traria consequências diretas no endurecimento das penas, dificultando o acesso dos integrantes a benefícios de progressão de regime e outros instrumentos de redução de pena.
“A grande vantagem disso é aumentar o custo do crime. Quando se classifica grupos assim como terroristas, se está de fato endurecendo as punições e tornando mais difícil o acesso a benefícios. A população não aguenta mais ser escravizada pelo crime organizado”, completou.
O governador também citou as recentes operações na Baixada Santista como exemplo de ações firmes de enfrentamento às facções criminosas e destacou a importância de o Estado manter o controle sobre os territórios dominados pelo crime.






